Departamento de Letras promove debate com escritor Márcio Benjamin

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O clube do livro Horto de Letras, do Departamento de Letras (LET) da UFRN, promove a mesa-redonda Literatura de terror, cultura e contexto popular na próxima quinta-feira, dia 26 de outubro. O evento será realizado no auditório C do Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), das 14h às 16h. A ação é aberta ao público e conta com 50 vagas.

O debate conta com a presença do escritor potiguar Márcio Benjamin, ganhador dos Prêmios Moacy Cirne de Ficção de 2019 e do Odisseia de Literatura Fantástica Narrativa Curta de Horror 2020. O encontro objetiva discutir os elementos que configuram a literatura de horror, relacionando-os à cultura e ao contexto popular. A conversa é coordenada pela professora do LET Jaqueline Castilho Machuca.

Para Márcio Benjamin, o evento é importante para aqueles que se interessam em um dia escrever sobre o mundo do terror e também para a quebra de preconceitos relacionados ao gênero. “É necessário efetivamente estimular a escrita, o conhecimento sobre a cultura brasileira, a própria literatura, a efetivação desse estímulo, a luta contra o preconceito na literatura do terror. As pessoas precisam finalmente aprender que é um ramo bastante interessante e tem muito a contribuir para a cultura”, explica.

A mesa-redonda conta com carga horária de duas horas. Os participantes vão concorrer ao sorteio do livro Sexta-feira 13 – Arquivos de Crystal Lake, de David Grove. As inscrições para o evento devem ser feitas via Sigaa.

Popularização do terror

Segundo Benjamin, autores como Machado de Assis e Lygia Fagundes Telles trabalhavam também com obras do terror e do fantástico, mas não eram reconhecidos como escritores desse gênero literário devido à impopularidade do tema até tempos atrás. Atualmente, a situação mudou.

“Hoje é extremamente bem aceito pelas crianças. Isso é muito interessante porque o gênero é muito honesto, é livre, aberto e lúcido. É um tema que fala sobre a realidade”, diz.

De acordo com o escritor, o estado do Rio Grande do Norte tem forte potencial na escrita do terror, mas, na maioria das vezes, os potiguares não possuem os meios necessários para expor os trabalhos escritos. “O RN é um estado que tem um grande expoente em todos os caminhos artísticos, com a literatura não poder ser diferente. Tem muita gente incrível que não conhecemos”, relata.

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