Lilia Schwartz encerra Ciclo do Bicentenário da Independência nesta quarta na UFRN

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Júlio Rocha, Ascom CCHLA

 

Na próxima quarta-feira, 10, haverá a última palestra do Ciclo de Conferências do 200 Anos da Independência do Brasil, promovido pelo Centro de Ciências Humanas Letras e Artes (CCHLA), por meio do Laboratório de Experimentação em História Social (LEHS), que será ministrada pela ilustre historiadora e antropóloga Lilia Schwarcz (USP), abordando o tema “O sequestro da Independência”, a partir das 19h no Auditório da Reitoria da UFRN.

 

O evento é aberto ao público em geral e as inscrições já estão abertas pelo Sigaa. Lilia Schwarcz trará reflexões sobre a construção histórica do Sete de Setembro como marco da Independência a partir de um profundo estudo da cultura visual em torno do tema.

 

A emancipação política brasileira decorreu de um longo e conflituoso processo, desenvolvido em várias regiões do país e que teve diversos atores. Episódios esses escamoteados em favor de uma história oficial ainda muito europeia, pacífica, masculina e unificadora, que encontrou no Sete de Setembro seu mito fundador.

 

PERFIL
Lilia Moritz Schwarcz é professora titular no Departamento de Antropologia da  USP. Foi Visiting Professor em Oxford, Leiden, Brown, Columbia e Princeton, onde foi Global e Professora Visitante desde 2010. Em 2007 obteve a John Simon Guggenheim Foundation Fellow. E em 2010 recebeu a Comenda da Ordem do Mérito Científico Nacional. É autora, entre outros, de Retrato em branco e negro (1987. prêmio APCA), O espetáculo das raças (Companhia das Letras, 1993 e  Farrar Strauss & Giroux, 1999), Racismo no Brasil (Publifolha 2001), As barbas do Imperador (1998, Prêmio Jabuti/ Livro do Ano e New York, Farrar Strauss & Giroux, 2004), A longa viagem da biblioteca dos reis (2002),  O sol do Brasil (2008, Prêmio Jabuti categoria biografia 2009), Brasil: uma biografia (com Heloisa Murgel Starling; Companhia das Letras, 2015, indicado dentre os dez melhores livros prêmio Jabuti Ciências Sociais) e Lima Barreto triste visionário (São Paulo, Companhia das Letras, 2017). Coordenou, entre outros, o volume 4 da História da Vida Privada no Brasil (1998, Prêmio Jabuti categoria Ciências Humanas 1999) e a História do Brasil Nação. Mapfre/ Objetiva em 6 volumes (Prêmio APCA, 2011).

 

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