Os jogos, sobretudo os virtuais, possibilitam, de certa forma, a expansão do conhecimento histórico, mas, também, são capazes de reforçar diversos estereótipos ou narrativas mantendo determinadas figuras como inimigas da história à medida que exalta os Estados Unidos: glorifica-se a figura dos veteranos da Segunda Guerra, tratando-a como algo divertido, ignorando as consequências civis, fato que ocorre no jogo Call of Duty 1; omite-se o sofrimento considerado “desnecessário” das vítimas de Hiroshima e Nagasaki, visto que os japoneses são “vilões”, e enfatiza-se as atrocidades cometidas contra os estadunidenses, em Call of Duty – World at War.
A escola precisa estar próxima ao desenvolvimento midiático da sociedade, com os jogos, os filmes, as músicas, e compreender que o conhecimento histórico está além da sala de aula, e, dessa forma, poder responder a alguns questionamentos: como os professores podem utilizar essa ferramentas sem preservar a narrativa em que o inimigo é tudo aquilo que está contra os Estados Unidos? Como desconstruir o maniqueísmo da guerra ao mesmo tempo em que constrói a percepção que o inimigo na verdade é a guerra?
Texto: Beatriz Cavalcante
Achei interessante e concordo com o objetivo do texto. Logo, o “Japão” e os outros países como, principalmente, Alemanha e Itália, são vistos como inimigos porque o jogo foi desenvolvido por uma empresa americana chamada “Infinity Ward”. Deve ser por isso que eles são o centro das atenções e todos os países que não fazia parte do grupo Aliados, seriam vistos como inimigos.
O que eu acho que deve ser pensado também é o seguinte:
Nem todas as pessoas vão gostar de jogos de guerra. Contudo, os professores deveriam sim estarem bem atualizados e gostarem dessas outras áreas que podem auxiliar o aprendizado de uns(como eu tive um professor ótimo em História que até hoje tem o seu Playstation 4 e zerou vários jogos kk), pois a partir do momento em que ele conhecer o mesmo jogo que o aluno, poderá fazer correções nos pontos em que os EUA está sendo glorificado(que é normal para a cultura deles) e também com relação a visão que o jogador está vendo ali e também sendo induzido a pensar.